Programa Um Lugar de Fala debate o desaparecimento de pessoas no Brasil

Foto:Reprodução

Texto:Divulgação

O programa Um Lugar de Fala, da TV Assembleia (canal 31.1), debate, nesta segunda-feira (24/04), a problemática do desaparecimento de pessoas. 

Para falar sobre o tema estarão no programa Sônia Memória, representante da Fundação Pessoas Desaparecidas no Brasil, e as mães Maria Célia Rocha Pereira e Neuma Alves da Costa, que tiveram os filhos arrancados de seus braços. Outro convidado do programa é o promotor de Justiça Hugo Porto, coordenador auxiliar do Centro de Apoio Operacional da Cidadania, o Caocidadania, do Ministério Público do Estado do Ceará.

Diferente da morte, que causa sofrimento, mas que tem um desfecho com o sepultamento, o desaparecimento de uma pessoa é uma lacuna que não consegue ser preenchida. É uma dor que muda completamente a vida de quem fica sem saber se a pessoa está viva ou morta. São tantas incertezas que tornam a jornada de quem fica uma existência incompleta. É um misto de dúvidas, esperança e medo.

Desde 2017, o Anuário Brasileiro de Segurança vem monitorando as estatísticas de desaparecimentos em todo o País com base nas informações fornecidas pelos boletins de ocorrência das polícias civis dos Estados. 

Do começo do monitoramento até o ano passado foram quase 370 mil boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas no Brasil, o que dá uma média, por dia,  de 203 desaparecimentos.

Segundo a Lei nº 13.812, de 2019, que instituiu a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, o desaparecimento se dá quando o ser humano tem paradeiro desconhecido, não importando a causa de seu desaparecimento.

Em 2022, 979 pessoas desaparecidas foram localizadas em Fortaleza (CE), através do trabalho da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Na semana passada, mães e familiares de pessoas desaparecidas participaram de um evento na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, promovido pela Fundação Pessoas Desaparecidas Brasil e Holanda. 

Durante dois dias foram recolhidas amostras de DNA, cujos resultados serão cadastrados em um Banco Internacional de Perfis Genéticos. Foram coletadas 150 amostras de DNA. As amostras representam a esperança dessas mães que não se cansam de buscar pelos seus filhos.

Com produção de Suely Frota e apresentação das jornalistas Cibele Couto e Luciana de Andrade, Um Lugar de Fala é exibido às segundas-feiras, a partir das 9h10, com transmissão pela TV Assembleia, FM Assembleia (96,7MHz) e YouTube. A reprise acontece às 22h na segunda-feira, 21h30 na quarta, 20h30 na sexta e 22h no sábado.

Fonte da Matéria:https://www.al.ce.gov.br

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